terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Padre Stanislaw, Diácono Claudio Rodrigues e o Seminarista Joule Windson, celebraram a novena em honra a São Sebastião, no dia 19 de Janeiro em Cruzeiro, na Paróquia de Santa Rita e de São Sebastião, um convite de seu amigo e colega de trabalho do Tribunal eclesiástico da província de Aparecida o Pe. Joaquim Lopes da Silva, Missa celebrada e bem participada por uma Igreja repleta de fiéis que com muita alegria nos recebeu e celebrou seu santo padroeiro.... a essa porção do povo de Deus, um fraterno abraço e que Deus os conserve sempre com essa alegria fraterna de ser Igreja, e ao Pároco, Pe Joaquim, nosso muito obrigado pelo convite. Deus os abençoe!!!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Amigos Arabes

Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto certo dia discutiram. Um deles esbofeteou outro, que ofendido e sem nada dizer escreveu na areia "Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto". Mais tarde fizeram as pazes e seguiram viagem. Ao chegar a um oásis resolveram tomar banho. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se, mas o amigo salvou-o. Quando recuperou escreveu numa pedra "Hoje meu melhor amigo salvou-me a vida". Intrigado, o amigo perguntou:

- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Missa seguida de Show com Pe Antônio Maria.

Convidamos a todos para participarem da Santa Missa seguida de um Show de evangelização com o Pe. Antônio Maria, dia 29 de janeiro, próximo domingo, as 19h30, na praça de Eventos no centro de Caraguatatuba; onde com a sua colaboração queremos fazer nosso gesto concreto de ajuda as famílias desabrigadas de Minas Gerais, por isso pedimos aos que forem participar levarem alimentos não perecíveis, materiais de limpeza, de higiene , água e leite longa vida.

domingo, 15 de janeiro de 2012

A Carroça vazia

Certa manhã o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Deteve-se subitamente numa clareira e perguntou-me:
- Além dos pássaros, ouves mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos e respondi:
Estou a ouvir o barulho de uma carroça.
- Isso mesmo, disse o meu pai, de uma carroça vazia.
Perguntei-lhe:
- Como sabe que está vazia, se ainda a não vimos?
- Ora, é fácil! Quanto mais vazia está a carroça, maior é o barulho que faz.
Cresci e hoje, já adulto, quando vejo uma pessoa a falar demais, aos gritos, tratando o próximo com absoluta falta de respeito, prepotente, interrompendo toda a gente, a querer demonstrar que só ele é dono da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai a dizer:
- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O homem e o rio

Havia um homem apaixonado por um rio, gastava longas horas

vendo suas águas a passar, carregando em seu dorso suave folhas e histórias
das cidades acima e isto dava felicidade.

Sua grande alegria era quando chegava a tarde, depois do
trabalho ele ia correndo para o rio, pulava uma cerca e ficava lá em uma
prainha, com os pés mexendo nas areias grossas, bem embaixo de um velho
ingá.

Falava muito, confidenciava segredos, dava gargalhadas,
nunca ia embora, enquanto houvesse luz e por muitas vezes só se deu conta
que era noite quando a lua ladrilhava de prata as águas do rio.

Ficava lá, remoendo lembranças, indo para o futuro em
sonhos. Seus olhos eram rio. O rio passeava com suas águas amigas em seus
olhos, como em nenhum outro. Ambos pareciam ter nascido para ser daquele
jeito, nunca sem o outro, a unidade de almas.

Dizia o homem:

- Amor pra toda vida.

Porém, um dia, o céu escureceu. Nuvens cobriram a terra a
chuva desabou sobre o mundo. A cabeceira do rio foi enchendo e logo tudo
virou correnteza. Árvores foram arrancadas. folhas deram lugar aos galhos
pesados, estes arranhavam tudo o que encontravam, as barrancas desmaiavam e
sumiam devoradas pela fúria das águas.

O rio cresceu, ultrapassou as margens, derrubou cercas,
foi crescendo até chegar na casa do homem da história e destruiu tudo o que
encontrou.

Avançou o jardim... margaridas e rosas desapareceram,
entrou porta adentro com as mãos cheias de lama.

Apagou o fogo no velho fogão a lenha, tudo ficou
destruído.

Quando veio o sol, veio também a desolação. Tinha que
recomeçar e como é difícil recomeçar. Fez o que pôde, sem olhar em direção
ao rio. Seu peito era uma amargura só. Sua cabeça não ficava em silêncio. Só
pensava no que iria dizer. Então falou:

- Por quê? Por que fez isto? Eu confiava em você, tinha
certeza que isto não iria acontecer, não conosco. Havia muito amor entre
nós, amor que não merecia acabar assim. Não é só a lama que está no jardim,
é a confiança que nunca mais será confiança, o amor que nunca mais será
amor, é o adeus que será para sempre adeus...

Foi inútil o rio tentar explicar. Nunca mais tarde se
encontraram. Nunca mais a lua cantou naquele lugar e as águas daquele rio,
como o coração daquele homem, nunca mais foram os mesmos.

O homem mudou-se para muito longe e o rio, quando passava
por lá, tentava não olhar... mas sonhava, bem dentro, em suas águas mais
profundas, um dia ver ali, debaixo do ingá, quem nunca deveria ter ido
embora...

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Assim também agimos muitos de nós.

Quando somos magoados, feridos ou ofendidos por alguém que
amamos, ficamos revoltados, indignados, decepcionados com essa pessoa e não
lhe damos uma segunda chance.

Viramos as costas e negamos alguma oportunidade de
reconciliação.

Devemos refletir sobre essas atitudes e aprender a perdoar
mais, a amar mais!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aprendizes

Se todos fôssemos mestres, a quem ensinaríamos?
Se de tudo soubéssemos, por que aqui estaríamos?
No entanto, temos diante da vida, na maioria das vezes,
uma postura de tudo saber,
de poder emitir idéias, avaliações, estabelecer conceitos...

E cheios de nós mesmos, como um balão que se enche e se eleva para poder ser visto por todos, seguimos com essa ilusão que teimamos em alimentar, buscando cada vez
mais nos auto-afirmar
(tanto para os outros, quanto para nós mesmos).

Em todas as matérias somos doutores;
nas coisas da vida, diplomados.

A todo instante distribuindo conselhos,
pareceres, instruções àqueles que nos ouvem.

Tudo parecemos saber, quando tão pouco conhecemos!
O que será que desencadeou essa nossa postura?

Orgulho? Inteligência? Prepotência? Ignorância?
Poderei desfilar aqui mil motivos, justificativas...
todas disfarces do medo.

O medo que nos assola é tamanho, tão grande,
que cria a lista de adjetivos citados
acima, apenas para não ser descoberto.
Por medo de não saber, fingimos saber tudo.
E o que é pior, convencemos aos outros e a nós mesmos.

Enquanto o medo permanece,
cresce e cria novas formas de nos manter cativos e ignorantes.

Não temos que saber tudo! Não temos que provar nada aos outros.
Temos que conhecer o medo, lidar com ele e, humildemente, nos apresentarmos á vida como aprendizes.

Pois, o verdadeiro mestre se auto-intitula aprendiz!..."

sábado, 7 de janeiro de 2012

Plantando Sementes...

Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica.
Todos os dias ele pegava o ônibus e viajava cinquenta minutos até o trabalho.
À tardinha fazia a mesma coisa voltando para a casa.
No ponto seguinte ao que homem subia, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar na janela.
Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.
Um dia, o homem reparou na cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa.
Certa vez o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
- Bom tarde, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora esta jogando pela janela?
- Boa tarde, respondeu a velhinha.
- Jogo sementes.
- Sementes? Sementes de que?
- De flor. É que eu viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia.
E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho... Imagine como seria bom.
- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos... A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água...
- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer .
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu "trabalho".
O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio "caduca".
O tempo passou...
Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto, olhou para fora e viu margaridas na beira da estrada, hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias... A paisagem estava colorida, linda.
O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.
- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela. "Quem diria, as flores brotaram mesmo", pensou. "Mas de que adiantou o trabalho da velhinha?
A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda".
Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança.
No banco da frente, um garotinho apontava pela janela entusiasmado:
- Olha, mãe, que lindo, quanta flor pela estrada... Como se chamam aquelas azuis?
Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso...