A Igreja celebra nesta
quarta-feira, 15, a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Pela manhã,
às 8h (horário em Roma), o Papa Bento XVI presidirá a Santa Missa na
paróquia de Santo Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo. Depois, às
12h, o Pontífice conduzirá a oração mariana do Angelus, no pátio interno
da residência pontifícia de verão.
O bispo e delegado pontifício
para o Santuário da Bem-aventurada Virgem do Santo Rosário de Pompéia,
Dom Carlo Liberati, comentou o significado da festa. Ele explicou que a
morte é um caminho que segue, mas com outra experiência, e que a vida é
exaltada após a morte de tal maneira que destina a pessoa a entrar na
glória eterna, na Ressurreição.
“Nisso Maria Santíssima é um
exemplo extraordinário, porque ela entra nessa experiência antes de nós:
nós na morte somos irreconhecíveis durante uma fase transitória até o
dia da Ressurreição e somos inclusive humilhados no pós, na corrupção do
sepulcro. Não poderia ser este o presente após a morte de Maria, porque
ela foi preservada do pecado original, porque ela era a mãe de Cristo
Redentor. O modo como Maria foi assunta ao Céu é próprio da eternidade,
do corpo que é glorificado e que não tem nada a ser partilhado com a
corrupção e a pulverização do corpo humano até o dia da glória."
Sobre
a celebração da solenidade no Santuário de Nossa Senhora de Pompéia, o
bispo contou que esta inclui todos os cantos marianos expressos nas
línguas do mundo católico. “Quem vier a Pompéia ouvirá todos os mais
belos cantos em todas as línguas que a Igreja Católica eleva à Virgem
Maria e que invadem o nosso Santuário”.
Para Dom Carlo, é
difícil uma pessoa ser realmente cristã e não se tornar também um
mariano. “Para ser cristão, é preciso saber dizer sim ao Senhor. A
Virgem Maria é a criatura que diz um sim total, sempre, a Deus que a
chama”.
(Fonte: Canção Nova)
No Brasil por motivos pastorais a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora será celebrada no próximo domingo (19/08).