Dez
anos! Temos muito que agradecer a Deus!
Ao
olhar para trás, quantas coisas realizamos. Ao olhar para frente, quantas
oportunidades se aproximam a favor da evangelização do nosso povo.
Quantos desafios,
sonhos realizados, momentos felizes, também momentos difíceis.
Em meio a
tudo isso, fomos cumulados de grandes bênçãos.
Por
maiores que tenham sido os desafios, maior foi a presença do Senhor no nosso
meio e a força de vontade de todos os paroquianos.
Temos
muito o que agradecer a Deus por nos ter permitido grandes vitórias, pelos
laços de amizade entre as comunidades, pelos trabalhos realizados em favor do
povo de Deus, por cada encontro em torno da Palavra, por cada gesto, por cada
ajuda recebida.
Grande é
a esperança de novas alegrias e novas realizações.
A
vida cristã supõe vida de comunidade nos diz o documento de Aparecida.
A
vida de comunidade se esforça para superar os egoísmos, fortalecendo a
capacidade para a partilha e a solidariedade.
Na
vida do casal, partilha não é difícil quando existe amor e confiança.
Quando
amamos, somos capazes de fazer grandes coisas para as pessoas amadas.
A
separação dos casais é dolorosa, porque envolve amor e projetos.
A
vida perde muito de seu sentido.
A
separação e o conflito na vida comunitária também são dolorosos. E os conflitos
são inevitáveis. Eles existirão e deverão nos ajudar a crescer, como deveria
acontecer entre os casais.
Depois
de uma briga, que surja o crescimento na vida comunitária.
Os
outros me dão a oportunidade de crescer, de superar-me e de descobrir quem sou
eu.
Nós
descobrimos quem somos na comunidade. Só junto com os outros é que aprendemos
a
falar, a formular ideias e a nos comunicar.
Sou
quem sou junto e com os outros.
A
paróquia, a Igreja, deveria ser o lugar onde poderíamos encontrar os melhores
amigos.
É
que a iniciativa da escolha é do próprio Cristo, que escolheu os doze
apóstolos.
Não
foram os apóstolos que se escolheram entre si. Por isso, entramos na comunidade
paroquial
sem escolher o lugar.
A
primeira carta aos Coríntios, capítulo 12, nos diz que somos um corpo com
muitos membros. Todos eles são importantes. Mas, não são os membros, tais como:
mãos, pés, coração, olhos etc., que escolhem o lugar ou os outros membros.
Somos
introduzidos na comunidade, sem escolher o lugar.
Amamos
quem não escolhemos.
Cristo
colocou quem quis ao nosso lado e são essas pessoas que nos ajudarão e nos
santificarão.
Cristo
é o motivo que nos faz viver em comunidade.
E
nós nos envolvemos com ele na construção do Reino.
Jesus
e sua Missão ocupam o lugar central.
Muitas
são as tarefas, mas os objetivos são comuns, apesar de enfrentarmos conflitos.
Quantos se destacaram com trabalho e dedicação nas pastorais, nos
movimentos e serviços porque a elas foi dada a oportunidade de mostrar os dons
que Deus lhes deu.
Devemos
aceitar as tensões como meios de crescimento, desenvolvendo assim a
compreensão, o perdão e a ajuda mútua.
No
de amor de Jesus, vivamos em comunidade, construindo um mundo novo. Vivamos o
companheirismo que se deu no início da comunidade matriz.
Temos muito o que
agradecer ao nosso pároco padre Stanislaw que alicerçou e nos ajudou a
construir com bases sólidas nossa paróquia.
Que a
nossa vida seja fundamentada na fé em Jesus Cristo que se encarnou no seio da
Virgem Maria.
Por isso pedimos
que o Menino Jesus nos traga suficiente ânimo e lucidez para que durante nossa
caminhada possamos nos deixar guiar por Seu Espírito.