quarta-feira, 14 de agosto de 2013

"É necessário construir a civilização do amor."

A civilização do amor é muito mais do que uma simples opção, é um imperativo do Evangelho: “Isto vos mando: amai-vos uns aos outros” (cf. Jo 15,17). O desafio de Jesus para cada um de nós é claro, mas não é tão simples assim. O pronunciamento do verbo amar está nos lábios de todos, cristãos e não cristãos. Hodiernamente vive-se num profundo procurar falar daquilo que é belo e agradável aos ouvidos, declamamos poemas, contamos histórias de amor, criamos uma aparente fisionomia dos “lábios”, tudo tem que agradar aos ouvidos, mas as atitudes ficam extintas. A busca deve ser incessante por construir uma civilização que resgate os valores que estão perdidos em meio a grande massa que está abafando os valores de cada qual. Isso está destruindo a valorização própria de cada ser humano, deixando cada qual sentindo-se cada vez mais sem forças para se reconhecer com seus valores. Nada é construído por acaso, assim como nada é perdido por acaso; para tudo se tem uma justificativa e essas justificativas na grande maioria das vezes são sem fundamentos. Atualmente se está criando uma desconstrução de valores, uma desconstrução das civilizações, uma desmoralização do indivíduo. Há uma grande falácia e pouca atuação, o somente falar não resolve a vida de ninguém, as atitudes valem muito mais. Os ensinamentos de Jesus nunca foram fáceis de serem cumpridos por isso eles são exigentes, exige de cada um de nós uma mudança radical e na busca de valores essenciais que estão adormecidos pelo relaxo da vida humana. O segredo para o resgate e a construção da civilização do amor está na busca incansável do combater-se a si mesmo: gostos, orgulhos, vaidades, mesquinhez, entre outros que cada qual possa pensar e que seja necessário para essa busca. Sejamos construtores de uma vida nova pautada no amor que constrói relações, cria laços e nos faz assumir uma nova postura diante de nós mesmos e de Deus. Que Nosso Senhor Jesus Cristo nos inspire a construir a civilização de nossos corações para gerar paz, fraternidade e amor.



Pe. Beto (vigário paroquial)

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